31 de mar. de 2010

Fundo Amazônia vai lançar edital para pequenos projetos comunitários

A medida pretende possibilitar o acesso de pequenas e médias iniciativas ou de baixo valor orçamentário aos recursos do fundo. O anúncio foi feito durante a 7ª reunião do Cofa (Comitê Orientador do Fundo Amazônia), no Rio de Janeiro. Nos próximos 60 dias, o Fundo Amazônia vai lançar um edital de apoio a pequenos projetos comunitários para atividades e ações de combate ao desmatamento na Amazônia. A medida pretende possibilitar o acesso de pequenas e médias iniciativas ou de baixo valor orçamentário aos recursos do fundo. O anúncio foi feito durante a 7ª reunião do Cofa (Comitê Orientador do Fundo Amazônia), realizada hoje (26/3), na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Presente ao evento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que já estão em fase final de avaliação doze propostas de outra categoria, e que a soma do valor solicitado por estes projetos chega a aproximadamente R$90 milhões. Em execução há pouco mais de um ano, o Fundo já liberou um recurso de R$ 75 milhões para cinco projetos aprovados. Minc alegou que as instituições com assento no fundo "pretendem agilizar a capacidade de aprovação e execução de projetos, mas sem perder o padrão de qualidade". Atualmente, existem 53 propostas inscritas no fundo e cada uma pode solicitar até R$20 milhões. Os projetos têm um prazo de execução de três a cinco anos, e devem ser consistentes e demonstrar resultados. Carlos Minc também explicou que os recursos do fundo (que teve um aporte de R$400 milhões em 2009 e 2010) são destinados a projetos de fiscalização e monitoramento; pesquisa, ciência e tecnologia; criação e fortalecimento de UCs; pagamentos por serviços ambientais; apoio a atividades produtivas sustentáveis e à elaboração de projetos. Segundo o ministro, a iniciativa foi considerada o projeto de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) mais bem estruturado no mundo e, por esse motivo, durante a última reunião realizada no mês de março na França, com 60 países, o Brasil conseguiu negociar um aporte de recursos de R$4,5 bilhões para estas iniciativas. De acordo com Sério Weguelim, superintendente de Meio Ambiente do BNDES, o Fundo pretende semear uma cultura de preservação da floresta em pé e preparar a sociedade para implementar ações que tragam esse resultado. Ele disse que o Brasil está em fase de negociação para captação de recursos com 12 países da Europa e da Ásia. A Noruega já se comprometeu a doar R$1 bilhão para o fundo até 2015. Carlos Minc explicou que iniciativas como o Fundo Amazônia, o Macro Zoneamento Ecológico e Econômico da Amazônia, o preço mínimo de produtos florestais, o manejo florestal e a regularização fundiária são fatores que, associados, contribuem para a redução do desmatamento. O Fundo Amazônia é autônomo e composto apenas por representantes de instituições governamentais e da sociedade civil brasileira. Os doadores não participam das decisões, mas o dinheiro disponibilizado só pode ser sacado se o índice de desmatamento diminuir. "O dinheiro só sai se o dever de casa for feito previamente", explica o ministro. Na ocasião, também foi lançado o livro "Amazônia em debate: oportunidades, desafios e soluções", publicado pelo Fundo Amazônia e pelo BNDES.
FONTE: Texto de Carine Correa - ASCOM do Ministério do Meio Ambiente (http://www.mma.gov.br)

Texto de Dion Monteiro sobre hidrelétrica no Rio Xingu

Dion Márcio C. Monteiro é economista e membro do comitê metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre. Neste artigo ele fala sobre as questões sem resposta sobre a UHE de Belo Monte. Muito interessante, acesse: http://www.ecodebate.com.br/2010/03/24/uhe-belo-monte-questoes-sem-resposta-no-rio-xingu-artigo-de-dion-marcio-c-monteiro/

Mudanças nas regras do licenciamento ambiental tem foco nas hidrelétricas

O Ministério do Meio Ambiente deve reformular, até meados deste ano, as regras para concessão de licenças ambientais. De acordo com a secretária executiva do ministério, Isabela Teixeira, o objetivo não é só acabar com a lentidão na liberação de licenças – fator que tem causado incômodos no governo. “Não é só para agilizar, mas também para colocar foco no processo de licenciamento ambiental. As licenças perderam o rumo, questões sociais, por exemplo, devem ser tratadas nas instâncias sociais”, disse Isabela ao fim da coletiva de apresentação do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), acontecida no dia 29 em Brasília. Ainda segundo a secretária executiva – que assume o ministério amanhã, quinta-feira (1° de Abril) –, essa reformulação poderá ser feita por meio de decretos, portarias ministeriais e resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). “Não há necessidade de mudar a lei, por isso não enviaremos nada ao Congresso”, explicou. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) havia anunciado na última semana que estava “consolidando a proposta de um conjunto de normas para desburocratizar e qualificar” o licenciamento. Nota publicada no último dia 23, mas que foi retirada da página do Ibama na internet, informava que a discussão sobre as novas regras envolviam analistas ambientais, pesquisadores, juristas, secretários estaduais de Meio Ambiente e instituições como o Superior Tribunal de Justiça e o Ministério Público Federal. A expectativa do Ibama é que a reforma diminua os prazos para concessão de licenças e até reduza o custo dos empreendimentos. Além da análise do Ministério do Meio Ambiente, as sugestões do Ibama terão que passar pelo crivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O licenciamento tem sido a tarefa mais polêmica do Ibama. A pressão para concessão de licenças foi um dos motivos apresentados pela ex-ministra Marina Silva para deixar a pasta em 2008 e já rendeu discussões públicas entre o ministro Carlos Minc e colegas de governo, como os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e dos Transportes, Alfredo Nascimento. FONTE: Agência Brasil, enviado por Marquinho Mota (Assessoria de Comunicação - Rede FAOR: faor.comunicacao@faor.org.br)

26 de mar. de 2010

I Seminário de Desenvolvimento Regional dos Municípios do Oeste Paraense

Com o tema: Mineração, Floresta & Energia, está se encerrando hoje no município de Itaituba o I Seminário de Desenvolvimento Regional dos Municípios do Oeste Paraense, organizado pela AMUT, AMUCAN, FAMEP e SEMMA - PA. Durante três dias, Prefeitos, Secretários, Vereadores, Empresários, Representantes do Poder Público Federal e Estadual, Sociedade Civil, Estudantes e Servidores públicos estiveram reunidos em discussões e palestras sobre temas voltados para a busca de alternativas de desenvolvimento para nossa região. Os temas principais foram Mineração, Florestas, Energia e Desenvolvimento Social. Abaixo, algumas fotos: Para mais informações e também para ter acesso à Carta de Itaituba, documento escrito coletivamente durante a atividade, acesse: http://www.oesteparaense.com.br/

22 de mar. de 2010

Divulgando atividade do Ideflor

(Clique na imagem para ampliar)

Fundo Amazônia

Para saber mais sobre o Fundo Amazônia e acompanhar informações atualizadas sobre os projetos desenvolvidos com recursos desse fundo, dêem uma olhada no site De olho no Fundo Amazônia (http://deolhonofundoamazonia.ning.com/). É possível ainda acessar documentos oficiais, acompanhar eventos e adicionar mensagens no blog oficial. Entra lá!

19 de mar. de 2010

Reunião e palestra do Serviço Florestal Brasileiro em Itaituba

No dia 16 de março, terça feira, o Serviço Florestal Brasileiro - SFB - fez reunião com entidades dos movimentos sociais, a atividade aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itaituba e contou com a presença de lideranças da BR 163, entre elas o Pe. Arno, coordenador geral do Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163 e a diretoria do STTR - Itaituba. Do SFB estiveram presentes Luiz Carlos Joels, diretor do SFB, O coordenador do Distrito Federal da BR 163 do SFB, Fernando Ludke, Marcelo Arguelles, da Gerência de Concessões do Serviço Florestal e Fabiana Souza, da Assessoria de Comunicação do SFB, que entre outros assuntos, discorreram sobre o Edital de Concessão Florestal da Floresta Nacional do Amana e as audiências públicas previstas para maio de 2010. Conforme relato feito pela secretária geral do STTR, Maria do Socorro Almada, também conhecida como Nair, "o Edital estabelecerá as regras, em termos de emprego, conservação e sobre o trabalho dentro da floresta, chamado de manejo florestal. Neste manejo, as empresas selecionadas para explorar a madeira terão que obedecer as leis e manter a preocupação com a questão social". "o Sr. Antônio Carlos, presidente do STTR chamou a atenção para que na Flona Amana predominam os garimpos e é preciso aprofundar a discussão sobre as relações entre o manejo florestal e as atividades minerárias. Chamou a atenção também para que não pode-se esquecer das riquezas da região, trabalhando o extrativismo, o artesanato, as essências e a própria castanha do pará, o que pode fortalecer a agricultura familiar". Pe. Arno falou da sua preocupação com a participação dos pequenos na concorrência com grandes empresas madeireiras para conseguir a concessão das florestas. No dia 18, quarta feira, o SFB também ofereceu duas palestras na Sala Verde da Secretaria de Mineração e Meio Ambiente - SEMMA de Itaituba, onde foram aprofundados os temas do manejo florestal de baixo impacto e das concessões florestais. O Sr. Ferdando Ludke, palestrante do primeiro tema, chamou a atenção para o tripé sócio-econômico-ecológico do manejo florestal e afirmou que Itaituba tem um grande potencial para o manejo florestal, pois é um dos pólos madeireiros mais importantes do mundo. Houve grande participação popular e estavam presentes políticos, estudantes, empresários do setor madeireiro, lideranças de cooperativas, servidores públicos e produtores rurais. ------------------------------------------------------------------------------------- O SFB é ligado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem, entre outras funções, a responsabilidade de gerenciar o Cadastro Nacional das Florestas Públicas (CNFP) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, além de conciliar o uso e conservação dessas áreas, através da oferta de serviços especializados, que visam contribuir com a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades das comunidades que habitam as florestas ou o entorno dessas. Para mais informações acesse: http://www.sfb.gov.br/ Veja abaixo algumas fotos do evento: FONTE: Relato produzido por Maria do Socorro Almada (secretária geral do STTR de Itaituba) e relato Adriene (assessoria comunicação FMS).

18 de mar. de 2010

Implantação e Condução do sub-sistema de Avicultura em propriedades familiares

O Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163, juntamente com o IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, e outras instituições de agricultores familiares da região, realizou atividade do Projeto de Apoio ao Manejo Integrado de Propriedades Familiares na BR 163/PA no Assentamento Areias, município do Trairão, nos dias 17 a 19 de dezembro de 2009. Na ocasião realizou-se capacitação em Implantação e Condução do sub-sistema de Avicultura em propriedades familiares, com aula teórica sobre a atividade de criação alternativa de frangos de corte caipiras ou colonial, com abordagem de raças e cruzamentos, instalações, equipamentos, cuidados essenciais, pragas e doenças e em especial alimentação, uso de piquetes com pastagem e fabricação da ração advinda de cultivos da pequena propriedade rural, visando minimizar custos de produção. O projeto contempla tambem a instalção de unidades demonstrativas nas propriedades de todas as familias, além dos materiais e matéria prima necessários à implantação do sistema nas unidades produtivas, cabendo apenas a mão de obra como contrapartida dos agricultores participantes do projeto. Na etapa final da capacitação foi construido um aviário na propriedade do agricultor Daniel, que servirá de molde para as construções às demais propriedades assim que deponibilizados os materiais pela entidade executora do projeto. FONTE: Texto de Irineu Matthes, disponível em: apasextrativismo.blogspot.com/

PROJETO: GCP/BRA/070/EC - Componente III

Importante lembrar que as atividades do Plano de Gestão BR 163 no pólo Itaituba PA de responsabilide do Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163 iniciaram nos dias 05 e 06 de janeiro de 2010, onde executamos a primeira ação do planejamento - Módulo I da Capacitação em Gestão Administrativa e Financeira, ministrada pela instrutora Maria Antônia Santos do Nascimento consultora do GTA. Houve a participação de 34 lideranças comunitárias do território de abrangência do Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163, que engloba os municípios de Itaituba, Rurópolis, Aveiro, Novo Progresso, Trairão, Jacareacanga e o distrito de Castelo dos Sonhos (Altamira). Esta ação faz parte do Componente III - Fortalecimento da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais do Projeto GCP/BRA/070/EC da FAO com recursos da União Européia e gestão do MMA via GTA. A população total beneficiada é de 239.244 habitantes, dos quais 112.531 vivem na área rural, o que corresponde a 47,04% do total. Possui 7.409 agricultores familiares, 12.428 famílias assentadas e 10 terras indígenas. O IDH médio do Território da BR 163 é 0,69. FONTE: Texto de Irineu Matthes (Assessor Técnico Pólo ITB), disponpivel em: http://apasextrativismo.blogspot.com/ e também contém informações do Sistema de Informações Territoriais (http://sit.mda.gov.br).

17 de mar. de 2010

Cacau orgânico do Pará foi destaque em feira na Alemanha

O cacau orgânico produzido na região da Transamazônica foi um dos produtos brasileiros em exposição na maior feira de negócios do setor orgânico internacional, a Biofach Internacional, realizada entre os dias 17 e 20 de fevereiro na cidade de Nuremberg, Alemanha. O Pará está foi representado por 12 pequenos e médios produtores de cacau orgânico, que pela primeira vez participam de uma feira fora do Brasil, mas já exportam, desde 2008, para a Áustria, Alemanha e empresas nacionais, como a Natura. O Pará produz 60 mil toneladas de cacau, a segunda maior produção do país, ficando atrás apenas da Bahia. Só a Transamazônica produz 40 mil toneladas, com 10 mil famílias envolvidas na atividade cacaueira na região. Há um grande otimismo quanto ao crescimento da produção orgânica na região da Transamazônica, região que mais produz cacau no Pará, o que se deve principalmente ao Centro de Referência de Produtos Orgânicos, construído com apoio do governo do Estado. O centro será inaugurado no próximo dia 27, em Altamira, e receberá a produção de oito cooperativas da região. Os produtos serão organizados, passarão por testes de laboratório para classificação e serão embalados para exportação. FONTE: Site ecoamazônia (http://www.ecoamazonia.org.br/), também disponível em: http://tapajonica.blogspot.com/ Abaixo imagens da produção familiar de cacau na região da Vicinal do Cacau (antiga Vicinal do Brabo), em Itaituba:

Câmara aprova concessão de rádio para indígenas e quilombolas

A Comissão Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na última quarta-feira o direito de comunidades indígenas e quilombolas reconhecidas pelo Poder Público administrarem rádios comunitárias. O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática ao Projeto de Lei 2490/07, do deputado Eduardo Valverde (PT-RO). O texto original beneficiava apenas os indígenas. O relator, deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), defendeu a constitucionalidade da matéria. Aprovado em caráter conclusivo, o projeto seguirá para análise do Senado, caso não seja aprovado recurso para que o Plenário vote o texto. Pela proposta, as comunidades atendidas deverão utilizar o serviço de radiodifusão para promover: - o respeito às peculiaridades inerentes à condição dos indígenas; - a coesão das comunidades indígenas, os seus valores culturais, tradições, usos e costumes; - a cooperação, o espírito de iniciativa e as qualidades pessoais do índio, tendo em vista a melhoria de suas condições de vida e a sua integração no processo de desenvolvimento; - as manifestações culturais e artísticas; - valores éticos e da família; - tradições; - liberdade de expressão; - integração; - desenvolvimento econômico dos quilombolas; e - desenvolvimento das comunidades rurais. O texto aprovado também determina que o Poder Público promova o desenvolvimento da radiodifusão comunitária no meio rural. Para isso, poderá estabelecer rito simplificado de tramitação dos processos de concessão em comunidades comprovadamente carentes.
FONTE: Agência Câmara, disponível em: http://tapajonica.blogspot.com/

16 de mar. de 2010

Ministério vai investir R$ 1,5 milhão em projetos culturais para o rádio

O Ministério da Cultura investirá R$ 1,5 milhão em projetos de apoio à promoção da cultura por meio do rádio. A pasta lançará edital para escolha de 26 roteiros de contos e 26 de documentários sobre o tema diversidade cultural, com duração de 15 minutos cada. Trata-se do concurso Nossa Onda, que será lançado neste semestre pela Secretaria do Audiovisual da pasta, e que premiará com R$ 10 mil cada projeto aprovado. Poderão participar pessoas físicas que se apresentem como diretor ou diretor-roteirista, que tenham de 17 a 29 anos e que sejam das classes C, D e E, integrantes ou egressos de projetos sociais vinculados aos programas Territórios da Cidadania ou ProJovem. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, destacou que o rádio é um meio importantíssimo para a difusão cultural e ainda afirmou: "Sempre que surge um novo meio de comunicação, todos acham que o rádio vai desaparecer, caducar, mas trata-se de um veículo que sobreviveu à televisão e hoje convive muito bem com o computador, se mantendo como importante meio de comunicação", disse, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro. "O rádio permite que as pessoas o utilizem enquanto estão ocupadas com algum trabalho, por isso precisa ser sempre valorizado como instrumento de informação, de debate e enfrentamento das questões que interessam à população", completou. Juca Ferreira lembrou que, quando era secretário de Meio Ambiente de Salvador, nos anos 90, uma pesquisa nos bairros da cidade mostrou que 90% da população ouviam rádio durante o dia. FONTE: Rede Abraço (visite REDE ABRAÇO CENTRO-OESTE em: http://abracocentrooeste.ning.com). Também disponível em: RÁDIO COMUNITÁRIA ZUMBI DOS PALMARES FM (http://radiozumbijp.blogspot.com/) Para saber mais informações sobre Rádios Comunitárias e as orientações do Ministério das Comunicações, entre em: http://www.mc.gov.br/radio-comunitaria/

Lula assina decreto sancionando o ZEE do Oeste do Pará

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva assinou na última sexta-feira, 11 de março, o Decreto Nº 7.130/2010 adotando a recomendação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que autoriza a redução, para fins de recomposição, da área de reserva legal, para até cinqüenta por cento, dos imóveis situados nas áreas produtivas – zonas de consolidação e zonas de expansão -, conforme definidas na Lei Estadual no 7.243, de 9 de janeiro de 2009, do Estado do Pará, que dispõe sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico da área de influência das rodovias BR-163 - Cuiabá/Santarém - e BR-230 – Transamazônica, localizadas na região Oeste do Pará. De acordo com o deputado federal Zé Geraldo, a sanção do decreto presidencial da ZEE da Zona Oeste abre a possibilidade de aplicar as ferramentas previstas no zoneamento ecológico-econômico visando aprimorar o desenvolvimento regional e superar um conjunto de desigualdades regionais herdadas dos governos passados, além de incentivar a implantação de um novo modelo de desenvolvimento com sustentabilidade. O parlamentar recorda que o Código Florestal, conforme a Lei 4.771/65, estabelece que é possível reduzir a reserva legal, para fins de recomposição, para até 50% da propriedade, na Amazônia Legal, desde que indicado pelo zoneamento ecológico-econômico e ouvidos o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Agricultura e o Conama. O ZEE Zona Oeste abrange 19 municípios paraenses em uma área de 33 milhões de hectares. Os municípios da área do ZEE Zona Oeste são: Altamira, Anapu, Aveiro, Belterra, Brasil Novo, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Medicilândia, Novo Progresso, Placas, Porto de Moz, Prainha, Rurópolis, Santarém, Senador José Porfírio, Trairão, Uruará e Vitória do Xingu. O secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Marcílio Monteiro, explica que utilizando recomposição de 50%, o setor produtivo passa de 4.744 km2 para 11.862 km2, incorporando 7.117 km2 (2,13% da área total do ZEE). Assim, o total da área apto para sistemas de produção chega a 3,53% da área total do Zoneamento. "É preciso promover o desenvolvimento sustentável de quem vive nessa área, com foco na inclusão social e na conservação dos recursos naturais", ressalta o secretário. HISTÓRICO O governo do Pará conseguiu elaborar o ZEE da BR-163 em apenas dois anos, um feito inédito, considerando que o Acre levou 14 anos para fazer o seu zoneamento e o Mato Grosso está a nove discutindo uma proposta sem chegar a um consenso. O trabalho, que serve como base para a implantação de políticas públicas na região, conta com o apoio de organizações governamentais e não governamentais, da iniciativa privada e, principalmente, da sociedade local, por intermédio dos movimentos sociais.
FONTE: Enviado por João Paulo (REGIONAL SAGRI PARÁ), texto de Kid dos Reis, jornalista da assesoria de imprensa do deputado federal Zé Geraldo.

11 de mar. de 2010

1º Encontro de Rádios Comunitárias da Região Norte do Brasil em Santarém

De acordo com a Assembléia Geral realizada durante a Conferência Nacional de Comunicação em Brasília a Direção Nacional da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – ABRAÇO vem convocar o 1º Encontro de Rádios Comunitárias da Região Norte do Brasil a ser realizado na Cidade de Santarém no Estado do Pará, no período de 25 a 28 de março de 2010, com a presença de radialistas comunitários de todos os estados da Amazônia. O objetivo maior deste encontro é a organização de todas as Abraços estaduais da Região Norte do Brasil. Para ver a programação, entre em: www.abraconacional.org FONTE: José Sóter (Coordenador Executivo Abraço Nacional)

10 de mar. de 2010

Ida para Rurópolis rendeu visita em várias entidades

A ida para Rurópolis para participar da atividade do Dia das Mulheres promovida pelo Movimento de Mulheres, STTR, SINTEPP e Paróquia Santíssima Trindade propiciou um contato mais próximo com essas e outras entidades dos movimentos sociais de Rurópolis, como Associações de Agricultores das Vicinais da Transamazônica e Transgarimpeira, Rádio Comuntária União de Rurópolis e a COOPETRA, Cooperativa de Leite que é modelo para a região por sua organização e adequação aos padrões sanitários nacionais. O encontro com os agricultores sempre é muito interessante e o relato do Sr. José Ribamar, vulgo Gavião Real, da Associação da Vicinal do km 112, sobre os problemas que os pequenos agricultores enfrentam na Transamazônica é exemplar, pois vemos que as dificuldades enfrentadas são as mesmas, seja em Rurópolis, seja em Itaituba, seja na Transamazônica ou na BR 163. Falta de estrada em boas condições para escoar a produção (banana, mandioca, arroz, pimenta, entre outros), falta energia elétrica (o programa governamental Luz Para Todos não emplacou ainda), a ameaça dos madeireiros que desmatam grandes áreas e invadem as terras dos pequenos com violência. Tem também outra questão grave que são os assentamentos que não foram totalmente implementados e permanecem embargados pelo Ministério Público Federal, o que dificulta o acesso aos programas governamentais como crédito rural, assistência técnica e outras políticas públicas. Esse, como outras lideranças da região têm se mobilizado, apoiados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Igreja Católica e o Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163 em ações de denúncia que carecem de divulgação na grande mídia, pois quem não está por perto, como diz o Gavião Real, acredita, o que não é verdade, que existe uma Transamazônica onde tudo corre perfeitamente bem, pois desde 30 anos atrás, quando a sua familha, entre outras milhares que vieram do Nordeste para a cá, foram convencidas a viver na Amazônia com promessas que ainda não foram cumpridas. Vamos ver algumas fotos:

9 de mar. de 2010

Dia Internacional das Mulheres em Rurópolis

O Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163 participou de atividade promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará - SINTEPP, Paróquia Santíssima Trindade e Movimento de Mulheres do município de Rurópolis. No dia 07, sábado, no barracão comunitário da Igreja Católica, aconteceu um Ciclo de palestras para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Foram palestrantes Adriene Coelho, assessora de comunicação do FMS - BR 163, que abordou o tema Direitos das Mulheres, onde fez uma panorama das questões de gênero desde a antiguidade até os dias de hoje, e também o Delegado de Polícia Civil Ariosnaldo Vieira, que tratou mais especificamente da Lei Maria da Penha, sancionada pelo presidente Lula em 2006 e que prevê o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. Foram realizadas também dinâmicas onde pode-se também visualizar de uma forma lúdica como as mulheres vem enfrentando (ou não), as pequenas e grandes violências no ambiente familiar. Estiveram presentes mais de 70 mulheres e alguns homens que avaliaram positivamente a iniciativa e chamaram atenção para dificuldades enfrentadas pelas mulheres, como a dependência financeira que na maioria das vezes impede que as mulheres que sofrem violência denunciem seus agressores e também o preconceito da sociedade para com as mulheres separadas/divorciadas. Vejam algumas fotos: