O Jornal da Band apresentou uma série especial sobre a BR 163 com o nome de Aventura na Estrada Esquecida. Isso mesmo, a BR-163, que liga o sul do país à floresta Amazônica é uma estrada esquecida. Ela começou a ser feita há 40 anos e ainda não está pronta. Hoje é palco de conflitos, atoleiros e crimes ambientais. Para assistir a todos os episódios, clique na imagem:
FONTE: Jornal da Band.
Um Fórum de discussão e divulgação de ações desenvolvidas na região BR 163 - Pará e informaçoes sobre a Amazônia
24 de ago. de 2015
Pesquisador britânico projeta o fim da Amazônia para o ano de 2260
Mapa interativo mostra como a manutenção do atual ritmo de degradação condena a maior floresta tropical do planeta a durar pouco mais de dois séculos
O mapa acima remove os pixels correspondentes à cobertura florestal ao longo do tempo a partir da média de desmatamento anual da região com base no conjunto de dados Global Forest Change (2000-2012). Os novos desmatamentos são atribuídos de acordo com a distribuição de terras cultiváveis, redes rodoviárias existentes e previstas. Outra perda florestal de 0,3% ao ano é adicionada como uma projeção para o aumento do índice de desmatamento no futuro. O cenário restringe a ocorrência de deflorestação no interior de áreas protegidas. O mapa resultante é uma projeção do ano de 2260, quando grande parte da Floresta Amazônica estará para sempre perdida. As projeções foram feitas pelo professor Mark Mulligan , do King´s College de Londres, a pedido do portal brasileiro InfoAmazonia.
Ao aplicar um modelo de desmatamento com base nas taxas históricas e em áreas protegidas nas quais a fiscalização é ineficiente, um pesquisador britânico chegou a uma conclusão aterradora: restam pouco mais de dois séculos de vida à Amazônia. Após esse período (245 anos, para ser exato), a clássica imagem do tapete verde formado pela copa das árvores – assim como a imensurável biodiversidade – será apenas uma memória registrada em vídeos e fotos. A floresta, que existe há pelo menos 2 milhões de anos, vai desaparecer.
Como se não bastasse, há outra constatação preocupante e muito mais imediata. Bem antes de seu fim, a floresta tropical pode deixar de prestar os serviços ecossistêmicos que ajudam a manter a vida no planeta, tais como o sequestro e o armazenamento do carbono (atuantes na regulaçao do clima), a oferta de água, o controle da erosão e outros. Mas como o geógrafo Mark Mulligan, do King's College de Londres, na Inglaterra, chegou a estas conclusões?
Mark, que trabalha na América Latina desde o início dos anos 1990, é um dos criadores de uma ferramenta de mapeamento de serviços ecossistêmicos chamada Co$ting Nature (em português, algo como "Valorando a Natureza"). A ferramenta online agrega camadas de dados espaciais nos contextos biofísico e sócio-econômico, além de biodiversidade, serviços ecossistêmicos, pressão antrópica e futuras ameaças. "Ela executa uma espécie de contabilidade do capital natural e calcula as prioridades de conservação de cada um quilômetro de pixel em uma escala global ou regional", explica o geógrafo.
A ferramenta, que é um recurso técnico valioso usado por pesquisadores em mais de 1000 organizações em 141 países, já foi aplicada em escala local e nacional em muitos lugares do mundo. Um dos exemplos é o do povoamento colombiano de Gramalote – talvez o primeiro caso no mundo em que uma cidade é inteiramente planejada do zero a partir de critérios de capital natural, tendo o suporte tecnológico de ferramentas como Co$sting Nature.
A reportagem completa, realizada pela equipe do portal brasileiro InfoAmazonia, conta com dados e visualizações exclusivas e pode ser acompanhada no endereço:costingnature.infoamazonia.org
FONTE: Texto de Thiago Medaglia para InfoAmazônia.
Polêmico projeto de lei pretende acabar com zona de amortecimento das UC`s brasileiras
A função das zonas de amortecimento é minimizar o impacto externo nas unidades de conservação. Dentro dessas faixas, não é permitido a ocorrência de atividades danosas à unidade de conservação.
O projeto de lei nº 1299/2015, do deputado Toninho Pinheiro, do PP de Minas Gerais, pretende limitar o tamanho das zonas de amortecimento a uma faixa com o máximo de 2 km de extensão, contados a partir da fronteira da unidade de conservação. Atualmente, esta área é determinada caso a caso, conforme as características de cada unidade.
A proposta também determina que as zonas de amortecimento não poderão situar-se dentro de zona urbana dos municípios, e torna obrigatória a ocorrência de consulta pública para a sua definição. As consultas também passariam a ser necessárias para a criação de corredores ecológicos. Pelo projeto de lei, as zonas de amortecimento já existentes e consolidadas teriam um prazo de 6 meses para se adequar as novas regras, sob pena da sua anulação.
O projeto ainda passará pelas comissões de Meio Ambiente e Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, antes de seguir para a votação no plenário da casa, mas a primeira vitória já foi alcançada: em junho, o projeto ganhou parecer favorável do deputado Josué Bengtson (PTB-PA), relator da proposta da Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Para ler o texto completo, clique aqui.
FONTE: O Eco.
O projeto de lei nº 1299/2015, do deputado Toninho Pinheiro, do PP de Minas Gerais, pretende limitar o tamanho das zonas de amortecimento a uma faixa com o máximo de 2 km de extensão, contados a partir da fronteira da unidade de conservação. Atualmente, esta área é determinada caso a caso, conforme as características de cada unidade.
A proposta também determina que as zonas de amortecimento não poderão situar-se dentro de zona urbana dos municípios, e torna obrigatória a ocorrência de consulta pública para a sua definição. As consultas também passariam a ser necessárias para a criação de corredores ecológicos. Pelo projeto de lei, as zonas de amortecimento já existentes e consolidadas teriam um prazo de 6 meses para se adequar as novas regras, sob pena da sua anulação.
O projeto ainda passará pelas comissões de Meio Ambiente e Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, antes de seguir para a votação no plenário da casa, mas a primeira vitória já foi alcançada: em junho, o projeto ganhou parecer favorável do deputado Josué Bengtson (PTB-PA), relator da proposta da Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
Para ler o texto completo, clique aqui.
FONTE: O Eco.
20 de ago. de 2015
A Alemanha investirá R$ 200 milhões na preservação ambiental do Brasil
Conforme anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a verba será destinada ao Programa Áreas Protegidas da Amazônia e ao Cadastro Ambiental Rural na Amazônia Legal.
Brasil e Alemanha têm um acordo de cooperação em prol da causa florestal, biodiversidade e clima. Segundo Izabella, o país precisa acabar com a ilegalidade associada ao desmatamento da Amazônia. Para isso, é preciso proporcionar “atividades econômicas sustentáveis, que viabilizem para o produtor rural, que planta na floresta, uma oportunidade de geração de renda e de proteção ao meio ambiente”.
FONTE: Ciclo Vivo.
14 de ago. de 2015
Após acordo entre ICMBio, Funai e indígenas, Projeto de Crédito de Carbono é suspenso em Resex Tapajós-Arapiuns
Após acordo entre indígenas, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Nacional do Índio (Funai), está suspendo o Projeto Demonstrativo de Carbono Florestal na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (Resex) até que tratativa de acordo seja feito com a Funai. Veja o documento aqui
A decisão se deu após intensas negociações entre os três grupos. Desde a manhã desta quinta-feira (13), cerca de 200 indígenas ocupam a sede do ICMBio em Santarém para reivindicar, entre outras coisas, a suspensão do projeto que está inserido nas políticas de redução de emissões por desmatamento e degradação (REDD) – que na verdade, são estimuladas pela financeirização da natureza e retirada de direitos territoriais. O projeto vem sendo implementado sem a consulta aos povos indígenas, como estabelece a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
ICMBio e Funai também assumiram publicamente o compromisso de integrar o Ministério Público Federal no acompanhamento das tratativas. Para João Tapajós, integrante do Conselho Indígena Tapajós e Arapium (CITA), essa é uma importante conquista para o movimento indígena. “Estamos mostrando nossa autodeterminação, que nós não estamos dormindo frente aos nossos direitos”. Mas a batalha continua. “Esse é um pequeno avanço em uma grande luta que vem pela frente”, aponta.
Ocupação
Mesmo com o avanço nas negociações, os ocupantes permanecerão no prédio. A suspensão do projeto de crédito de carbono é apenas uma das pautas da manifestação. Os manifestantes também questionam a contestação do ICMBio na demarcação de uma Terra Indígena em o que seria Floresta Nacional, e questionam a criação de uma unidade de conservação em sobreposição a Terras Indígenas.
FONTE: Terra de Direitos, disponível também aqui.
A decisão se deu após intensas negociações entre os três grupos. Desde a manhã desta quinta-feira (13), cerca de 200 indígenas ocupam a sede do ICMBio em Santarém para reivindicar, entre outras coisas, a suspensão do projeto que está inserido nas políticas de redução de emissões por desmatamento e degradação (REDD) – que na verdade, são estimuladas pela financeirização da natureza e retirada de direitos territoriais. O projeto vem sendo implementado sem a consulta aos povos indígenas, como estabelece a convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
ICMBio e Funai também assumiram publicamente o compromisso de integrar o Ministério Público Federal no acompanhamento das tratativas. Para João Tapajós, integrante do Conselho Indígena Tapajós e Arapium (CITA), essa é uma importante conquista para o movimento indígena. “Estamos mostrando nossa autodeterminação, que nós não estamos dormindo frente aos nossos direitos”. Mas a batalha continua. “Esse é um pequeno avanço em uma grande luta que vem pela frente”, aponta.
Ocupação
Mesmo com o avanço nas negociações, os ocupantes permanecerão no prédio. A suspensão do projeto de crédito de carbono é apenas uma das pautas da manifestação. Os manifestantes também questionam a contestação do ICMBio na demarcação de uma Terra Indígena em o que seria Floresta Nacional, e questionam a criação de uma unidade de conservação em sobreposição a Terras Indígenas.
FONTE: Terra de Direitos, disponível também aqui.
Em protesto por demarcação e crédito de carbono, indígenas ocupam ICMBIO de Santarém
Cerca de 200 indígenas de 13 povos do Baixo Tapajós ocuparam a sede do ICMBio de Santarém para reivindicar a demarcação de suas terras, a paralisação das negociações de crédito de carbono florestal na área da reserva extrativista Tapajós Arapiuns e a publicação imediata do Relatório de Identificação da TI (Terra Indígena) Sawre Muybu, dos Munduruku.
Eles ainda pedem a presença de representantes nacionais da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), enquanto isso a ocupação segue até que demandas sejam cumpridas.
FONTE: Com informações e imagens de Língua Ferina e Jeso Carneiro.
4 de ago. de 2015
Pará abre editais para manifestações e projetos culturais
O edital de Manifestações Culturais é focado na busca de informação sobre estas atividades a partir da catalogação dos grupos, mestres e artistas do Estado. Serão 80 prêmios, no valor de R$ 5 mil cada.
O edital de Projetos Artísticos contempla 30 prêmios, no valor de R$ 15 mil cada. O artista assina um contrato com a FCP, recebe 40% do valor e, no final do ano, apresentará o resultado do seu projeto durante uma Mostra, momento em que receberá a outra parte do valor.
Inscrições até 20 de setembro. Para saber mais: http://agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=114548
FONTE: Central de Editais ETC e Tal.
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