23 de jul. de 2015

IBAMA e ICMBIO estouraram mais um garimpo ilegal no interior do Parque Nacional do Jamanxim


Uma operação de fiscalização conjunta realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estouraram mais um garimpo ilegal no interior do Parque Nacional do Jamanxim (PA), no dia 04 de julho. A ação contou com a participação de agentes do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do IBAMA e de agentes do ICMBio.

Como não é possível chegar por terra, a ação foi realizada com helicópteros do IBAMA. Três pessoas que estavam no local foram identificados como os responsáveis pelas infrações, acabaram presos com armamentos e munição ilegais.

No acampamento os agentes localizaram balança, mercúrio, freezer, gerador, televisão, estoques de alimentos e dois veículos (uma camionete e uma motocicleta), para trânsito local entre as áreas de exploração. Havia também mais de 1.500 litros de combustível armazenado para abastecer os motores utilizados na extração irregular. Todos os materiais e o acampamento foram destruídos já que não era viável retirar os equipamentos que poderiam ser utilizados para novas infrações aumentando os danos ambientais.

"IBAMA e ICMBio são parceiros na missão de proteger o imenso patrimônio natural brasileiro e cada vez mais trabalharemos em conjunto", destaca o Coordenador Geral de Proteção do ICMBio, Leonardo Vianna Mohr. "Descapitalizar os infratores é um meio essencial para cumprir o objetivo de cessar as atividades ilegais na região", destacou Mohr.

Segundo o Coordenador-Geral de Fiscalização Ambiental do IBAMA, Jair Schmitt, "a mineração ilegal traz grandes impactos ao meio ambiente por contaminar os cursos d'água com mercúrio, degradar o solo e destruir a vegetação e as sanções administrativas para essa prática podem chegar a R$ 10 milhões de reais, além dos bens e produtos envolvidos na infração serem apreendidos". "Essas operações irão continuar acontecendo, especialmente em unidades de conservação e terras indígenas", ressalta o Coordenador-Geral.

FONTE: Comunicação ICMBio, texto disponível também aqui.

4 de jul. de 2015

Operação prende suspeitos por fraudes em créditos florestais em Belém, Ananindeua, Itaituba e Tucuruí

Uma operação da Polícia Civil em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e o poder judiciário prendeu em Belém, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, em Itaituba e Tucuruí, pelo menos 11 pessoas suspeitas de participação em fraudes de créditos florestais. Os suspeitos estão sendo levados para a sede da Delegacia Geral, em Belém, na manhã desta quarta-feira (1º). O delegado Marcos Miléo, que conduziu as investigações, estimou, pela manhã, que mais de R$ 400 milhões teriam sido liberados só neste ano em movimentações fraudulentas. No entanto, após a coletiva de imprensa, o valor estipulado ficou em mais de R$ 300 milhões.

Segundo a polícia, entre os presos estão uma engenheira florestal, funcionária da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), e um ex-funcionário da Secretaria. Além das prisões, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos que podem comprovar as irregularidades. Em nota, a Semas nega que a engenheira florestal presa nesta quarta seja funcionária do órgão e esclarece que uma servidora foi presa na primeira fase da operação “Crash Wood”, em março deste ano, e que após a abertura de processo administrativo interno, ela foi desligada do órgão.

De acordo com a polícia, pessoas envolvidas com negócios na área florestal, como empresários e madeireiros, eram beneficiadas com alterações numéricas realizadas no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), que controla a comercialização e o transporte de produtos florestais no Pará e possibilita a emissão de créditos florestais, e era operado por servidores da Semas.

FONTE: G1-PA, disponível também no Blog Língua Ferina, veja aqui.

Mulheres fazem lanternaço por iluminação em ruas de Santarém

Moradoras de Santarém realizaram um ‘lanternaço’, nesta sexta-feira (3), com o objetivo de denunciar falhas na iluminação pública da cidade. Segurando lanternas, as mulheres percorreram várias ruas consideradas escuras e que geram insegurança. A ação faz parte da campanha Cidades Seguras para as Mulheres, da organização humanitária ActionAid, em parceria com a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE- Amazônia), que tem a finalidade de reivindicar a melhoria da oferta de serviços públicos nos espaços urbanos e diminuir a incidência de violência a mulheres.

FONTE: G1.