29 de set. de 2017

A Comissão Pastoral da Terra lança Atlas de Conflitos na Amazônia Legal

No dia 28 de setembro de 2017, às 14 horas, no Centro Cultural Missionário, em Brasília (DF), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), como o apoio da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM),  lançou o “Atlas de Conflitos na Amazônia”.

A publicação é uma iniciativa da Articulação das CPT’s da Amazônia, com o objetivo de visibilizar, principalmente através de mapas, os conflitos no campo presentes nos nove estados que formam a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Pará, Rondônia, Roraima e partes dos estados de Maranhão e Mato Grosso.

O lançamento aconteceu durante Encontro sobre a Mercantilização da Natureza e a problemática de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação (REED), que está se realizando entre 25 e 29 de setembro no mesmo local, com agentes da Pastoral da Terra e trabalhadores e trabalhadoras do campo.

Mapeamento sistemático de áreas em disputa na Amazônia

A Amazônia tem destaque no aumento da violência no campo no Brasil nos últimos anos. Em 2016, foram registrados 61 assassinatos por conflitos no campo no país, sendo que 48 destes assassinatos ocorreram na Amazônia Legal. Neste ano de 2017, já foram registrados 63 assassinatos em conflitos no campo, até o momento, sendo 49 na região.

Os dados acima são disponibilizados anualmente pela Comissão Pastoral da Terra na publicação impressa e digital “Conflitos no Campo Brasil”. Já o “Atlas de Conflitos na Amazônia” tem uma proposta metodológica diferente, pois mostra os conflitos que permaneceram vigentes nos últimos anos nesta região.

A partir de um alinhamento técnico com o Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, da CPT, e com a assessoria do geógrafo e professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes-MG), Gustavo Ferreira Cepolini, cada regional da CPT contribuiu no levantamento dos dados para o Atlas, registrando detalhes como: municípios onde o conflito estava localizado, nome da comunidade, número de famílias impactadas, identidade (posseiros, sem terra, indígenas, quilombolas etc.), com quem disputavam seus territórios, e outros.

FONTE: Comissão Pastoral da Terra, disponível também aqui

5 de set. de 2017

Inscrições abertas para o Curso de Especialização em Saúde Indígena.

Curso é oferecido pela Universidade do
Estado do Amazonas e tem inscrições 
abertas até 15 de setembro
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) está com inscrições abertas para o Curso de Especialização em Saúde Indígena. Com duração de 22 meses, o curso possui uma carga horária total de 435 horas. O Edital oferece um total de 45 vagas e as inscrições seguem até 15 de setembro.

As inscrições devem ser realizadas, das 8h às 11h e das 14h às 17h, na Secretaria de Pós-Graduação da Escola Superior de Ciência da Saúde (ESA), localizada na Avenida Carvalho Leal, 1777, Cachoeirinha. Valor da inscrição: R$ 50,00. Informações: 3878-4364. A seleção ocorrerá por meio da análise curricular, considerando a produção intelectual do candidato nos últimos cinco anos e o tempo de atuação na área, de acordo com a escala de valores especificadas no Edital.

O Resultado Final da seleção será divulgado no dia 26 de setembro. A matrícula dos candidatos selecionados ocorrerá de 27 de setembro a 6 de outubro na Secretaria de Pós-Graduação da ESA-UEA, no horário de 8h ás 11h e das 14h às 17h. O início das aulas está previsto para 28 de outubro.


Com informações do site da Universidade do Estado do Amazonas

FONTE: portalsaude.saude.gov.br