A cachoeira das Setes Quedas, que agitava águas amazônicas e era
reverenciada pela etnia Munduruku como lugar sagrado, já não desponta
mais no horizonte de quem vive à margem do rio Teles Pires, entre os
estados do Pará e Mato Grosso. As corredeiras desapareceram em
decorrência da construção da Hidrelétrica de Teles Pires, que em
setembro deste ano teve suas obras embargadas por consistentes lacunas
nos estudos de impacto do projeto e curiosamente já retomadas sem que
fosse apresentada uma solução para os problemas apresentados pelo
Ministério Público Federal. As devastadoras consequências estão claras
aos olhos dos indígenas que vivem na região. As obras já encobriram as
quedas d’água, inundaram o barramento do rio e afetaram a área de
reprodução de peixes migratórios como o piraíba, pintado, pacu, entre
outros.
E quem fala um pouco sobre o assunto é Sidney Apiaka (etnia afetada
juntamente com os Munduruku e Kayabi), que é casado com uma Munduruku,
com familiares que moram na aldeia de Teles Pires. Acompanhe a
transcrição de uma conversa entre o Amazônia em Chamas e o indígena.
Para ler o texto completo: http://amazoniaemchamas.noblogs.org/post/2013/12/11/impactos-da-uhe-teles-pires-na-voz-de-um-apiaka/
FONTE: Amazônia em Chamas.
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