22 de mai. de 2013

Ciclo de Conferências: "As Hidrelétricas... Invertem uma ordem da Natureza e do mundo social dos povos e comunidades tradicionais"


CICLO DE CONFERÊNCIAS  "AS HIDRELÉTRICAS... Invertem uma ordem da Natureza e do mundo social dos povos e comunidades tradicionais", no NAEA/UFPA, a partir do dia 21/05, com programação que se estenderá por todo o segundo semestre.
 

A primeira conferência será "Direitos e Determinantes sociais da saúde em obras de hidrelétrica", com o Procurador da República DR. FELÍCIO PONTES JR.
Data:  21 de maio
Horário:  15h.
Local: Auditório do NAEA.
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O modelo de desenvolvimento para a Amazônia tem sido historicamente, predatório e excludente.  Esse modelo, centrado em megaprojetos de infraestrutura (projeto de mineração, projetos hidrelétricos, etc), estímulo à pecuária, ao agronegócio, penaliza povos e comunidades tradicionais,  moradores das cidades que  que não estão sendo beneficiados por esses projetos. 
 
Estudos realizados em diferentes regiões de países em desenvolvimento evidenciam efeitos sociais e ambientais de mega-hidrelétricas. A construção de hidrelétricas na Amazônia produz efeitos negativos de grande magnitude: há desestruturação sócio-econômica e ecológica, formação de grandes lagos, inundação de florestas tropicais, provocando perda da biodiversidade e mudanças no perfil epidemiológico, produzindo efeitos deletérios sobre   a saúde e a vida da população local. Assim aconteceu em Tucuruí (PA) e Balbina (AM).  

A Amazônia é considerada como fronteira energética na observância de que seus rios (Tocantins, Madeira, Araguaia, Xingu e Tapajós) respondem por 63% do potencial hidrelétrico brasileiro. 

O Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, a maior e principal obra do PAC, recebe  críticas de vários setores nacionais e internacionais pelos impactos ambientais, sociais que incidirão sobre os ecossistemas, povos indígenas, populações ribeirinhas e trabalhadores rurais do  Xingu.

 Entre as críticas feitas ao projeto Belo Monte destacam-se: 
 
a) Falta de precisão sobre formas de compensar as família que serão impactadas pela obra. 
b)  Superdimensionamento da energia e dos empregos que serão criados. 
c) Subestimação das populações urbanas e rurais que serão afetadas pela obra.
d)  Desconsideração das consequências socioambientais do projeto no trecho do rio Xingu que terá sua vazão reduzida. 

Com uma estimativa de custo de R$ 32 bilhões,  Belo Monte avança com 12 ações civis públicas no Tribunal Superior Federal e uma petição com mais de um milhão e trezentas e cinquenta mil assinaturas recolhidas, solicitando a interrupção imediata da obra.
Procurador Dr. Felício Pontes Jr, que faz conferência sobre os direitos e determinantes sociais da saúde em obras de hidrelétrica.

Ciclo de Conferencias está acontecendo no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA, desde o dia 21/05, com programação que se estenderá por todo o segundo semestre. A primeira conferência será "Direitos e Determinantes sociais da saúde em obras de hidrelétrica", com o Procurador da República DR. FELÍCIO PONTES JR.


A proposta do NAEA/UFPA para o Ciclo de Conferências

O modelo de desenvolvimento para a Amazônia tem sido historicamente, predatório e excludente. Esse modelo, centrado em megaprojetos de infraestrutura (projeto de mineração, projetos hidrelétricos, etc), estímulo à pecuária, ao agronegócio, penaliza povos e comunidades tradicionais, moradores das cidades que que não estão sendo beneficiados por esses projetos.  

Estudos realizados em diferentes regiões de países em desenvolvimento evidenciam efeitos sociais e ambientais de mega-hidrelétricas. A construção de hidrelétricas na Amazônia produz efeitos negativos de grande magnitude: há desestruturação sócio-econômica e ecológica, formação de grandes lagos, inundação de florestas tropicais, provocando perda da biodiversidade e mudanças no perfil epidemiológico, produzindo efeitos deletérios sobre a saúde e a vida da população local. Assim aconteceu em Tucuruí (PA) e Balbina (AM). 

A Amazônia é considerada como fronteira energética na observância de que seus rios (Tocantins, Madeira, Araguaia, Xingu e Tapajós) respondem por 63% do potencial hidrelétrico brasileiro. 

O Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, a maior e principal obra do PAC, recebe críticas de vários setores nacionais e internacionais pelos impactos ambientais, sociais que incidirão sobre os ecossistemas, povos indígenas, populações ribeirinhas e trabalhadores rurais do Xingu. 

Entre as críticas feitas ao projeto Belo Monte destacam-se: 

a) Falta de precisão sobre formas de compensar as família que serão impactadas pela obra. 
b) Superdimensionamento da energia e dos empregos que serão criados. 
c) Subestimação das populações urbanas e rurais que serão afetadas pela obra.
d) Desconsideração das consequências socioambientais do projeto no trecho do rio Xingu que terá sua vazão reduzida. 

Com uma estimativa de custo de R$ 32 bilhões, Belo Monte avança com 12 ações civis públicas no Tribunal Superior Federal e uma petição com mais de um milhão e trezentas e cinquenta mil assinaturas recolhidas, solicitando a interrupção imediata da obra.

FONTE: Disponível no Blog Amazônia Legal em Foco.

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