11 de jun. de 2014

194 mil hectares da Flona do Crepori (PA) são concedidos para manejo sustentável

Com a assinatura dos contratos de concessão, o total de áreas federais destinadas ao manejo sustentável chega a 480 mil hectares

Duas unidades de manejo florestal (UMF) da Floresta Nacional do Crepori, sudoeste do Pará, foram concedidas para a empresa paraense Brasad’Oc Timber realizar atividades de manejo sustentável. A assinatura dos contratos foi realizada hoje (06/06) na sede do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), em Brasília, e contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
As unidades de aproximadamente 134 e 60 mil hectares estão localizadas no município de Jacareacanga e a partir da operação das concessões poderão produzir mais de 100 mil metros cúbicos de madeira por ano. A estimativa é que sejam gerados até 380 empregos diretos quando as áreas entrarem em plena produção.
A ministra Izabella Teixeira enfatizou o impacto que a concessão florestal poderá trazer para a realidade do município. “Jacareacanga é um município coberto por unidades de conservação e terras indígenas e possui um dos menores IDH do país. Essas concessões podem influenciar a realidade do município”, afirmou.
Outro ponto destacado pela ministra foi a relação entre concessão e conservação ambiental. “A concessão ajuda a conservar. Valoriza a floresta em pé e leva desenvolvimento para áreas remotas”, concluiu.
O presidente do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, também relacionou as concessões florestais às estratégias de conservação. “Cada contrato assinado fortalece a relação virtuosa entre concessão e conservação da floresta”, afirmou.
De acordo com o diretor-geral substituto do SFB, Marcus Vinícius Alves, a concessão na Flona do Crepori contribuirá para o ordenamento territorial da região da BR 163 e para o desenvolvimento econômico da região. “A concessão florestal ainda é um trabalho inovador e pouco conhecido, mas é uma iniciativa fundamental para que a floresta tropical deixe de ser um passivo para tornar-se um ativo econômico do país”, afirmou.

FONTE: ASCOM SFB.

Nenhum comentário: