21 de dez. de 2015

Dilma homologa terras indígenas, mas deixa áreas de conflitos na Amazônia de fora

Os índios Munduruku continuam esperando o reconhecimento de seu território no Pará.

A presidente Dilma Rousseff homologou a demarcação administrativa de quatro terras indígenas no Amazonas, mas deixou de fora territórios que aguardam pelo decreto para por fim a conflitos com fazendeiros e madeireiros ou esperam o reconhecimento para enfrentar a pressão de projetos de construção de hidrelétricas. É o caso da Terra Indígena Buriti, no Mato Grosso do Sul, fortemente ameaçada por fazendeiros, e que foi reconhecida há 10 anos. Outra Terra Indígena excluída é Sawré Muybu, dos índios Munduruku, no Pará, cujo processo demarcatório está parado por pressão política do governo federal.

O número de terras indígenas reconhecidas e homologadas caiu no país nos últimos anos, sobretudo no governo Dilma Rousseff. Em seus dois mandatos, foram apenas 18 terras homologadas. Este número já conta com as homologadas nesta semana e que tiveram os decretos publicados no dia 18/12 no Diário Oficial da União (DOU).

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FONTE: Texto de Elaíze Farias para o site Amazônia Real.

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