Informações sobre as principais linhas de crédito para o financiamento de atividades florestais no país, suas taxas de juros, beneficiários, prazos e carências estão reunidas na cartilha “Guia de Financiamento Florestal”, elaborada pelo Serviço Florestal Brasileiro.
A publicação, de 40 páginas, apresenta 14 linhas de financiamento disponíveis para o setor florestal, entre elas, Pronaf Floresta, Pronaf Eco, Propflora, BNDES Florestal, FCO Pronatureza, Finem – Financiamento a Empreendimentos, FNE Verde e FNO Amazônia Sustentável.
Nesta sexta-feira, 24, o documento foi apresentado em Brasília (DF) durante seminário do Programa de Fortalecimento da Gestão Ambiental dos Municípios da Operação Arco Verde. Participaram do encontro 36 consultores responsáveis pela implementação do programa nos 43 municípios da Operação, além de representantes dos estados da Amazônia.
Segundo o gerente de Fomento do Serviço Florestal, Marco Conde, a cartilha será especialmente útil para informar os produtores dos municípios com maior desmatamento – alvo da Operação Arco Verde – sobre os recursos para manter, recuperar e usar as florestas de forma ambientalmente correta.
“O guia será um aliado fundamental para que eles possam acessar o crédito bancário para a obtenção da regularidade ambiental e também para desenvolver práticas produtivas de forma sustentável”, afirma Conde.
Para cada uma das 14 linhas de crédito há informações sobre áreas financiadas pelo recurso, valor máximo financiado ou valor mínimo por operação, taxa de juros, prazo de reembolso, garantia, abrangência e agente financeiro, ou seja, o órgão ou banco que viabiliza o recurso.
São financiáveis pelas linhas abrangidas no Guia o reflorestamento de áreas de reserva legal e áreas de preservação permanente, realização de sistemas agroflorestais e silvipastoris (uso integrado da floresta com o gado e com o plantio), plantio de espécies nativas e o plantio de florestas industriais com o objetivo de abastecer a demanda por carvão, energia e celulose.
A publicação está disponível aqui.
FONTE: Enviado por Fabiana Vasconcelos (Assessoria de Comunicação do Serviço Florestal Brasileiro)
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