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A Editora Horizonte, através da Revista Horizonte Geográfico dá destaque neste mês de março, a uma reportagem interessante sobre a Hidrelétrica de Belo Monte, leia matéira abaixo. Para entender melhor o ambiente e a cultura da região, leia a reportagem completa e exclusiva no texto “O coração do Brasil”, da edição anterior (HG 129), disponível no site da Revista Horizonte Geográfico,
aqui.
Hidrelétrica de Belo Monte dá seu primeiro passo
Após licenciamento especial, as obras da polêmica usina hidréletrica de Belo Monte finalmente foram anunciadas, causando revolta em seus opositores. Para ambientalistas contrários à construção, as mudanças necessárias para a realização da obra poderiam afetar todo o ecossistema local.
O rio Xingu parte de Mato Grosso e cruza o Pará, atravessando áreas de cerrado e de Floresta Amazônica.
No dia 7 de março foi anunciado o início das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Pará. O primeiro passo será a terraplanagem da região, seguida de algumas melhorias na área, como acesso facilitado ao Sítio Pimental, um vertedouro para o controle de vazão de água e uma subestação da hidrelétrica de Belo Monte, além da preparação do local para o alojamento dos trabalhadores que irão participar da construção.
O projeto só pôde ser iniciado após um licenciamento especial criado pelo governo. A justificativa para tal documento é que a obra precisa ser iniciada em março de 2011 para que a empresa Norte Energia consiga entregar a Usina em 2015, data estipulada pelo leilão de concessão. Caso contrário, a temporada de chuvas que começa em abril tornará impossível o trabalho e o projeto só será terminado em 2016. Para o Ministério Público Federal do Pará, a licença que permite a instalação do canteiro de Belo Monte é totalmente ilegal, pois não está prevista no ordenamento jurídico brasileiro.
A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte é um projeto que gera muita polêmica devido aos possíveis impactos ambientais que podem afetar as áreas próximas ao rio Xingu. Ela ocupará um trecho de 100 quilômetros no rio, formando um lago de 516 quilômetros quadrados, sendo considerada a terceira maior hidrelétrica do mundo. Para os ambientalistas contrários à construção, tais mudanças na região provocariam a alteração do regime de escoamento do rio, redução do fluxo de água, além de afetar a flora e fauna, o que poderia causar a mudança de todo o ecossistema local.
FONTE: Revista Horizonte Geográfico.
2 comentários:
nao podemos deixar de falar que o alagamento que a usina gerara alagara uma tribo indigena
olá querida seu blog é legal muito legal parabéns se quiser visitar o meu é http//vanessaqueiroz2000.blogspot.com/ é so entar ai e pronto bjinhos no coração .....
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