13 de set. de 2009

Obras de hidrelétricas estão usando trabalho escravo

Segundo texto do blog do Cândido, fiscais do governo federal e do Ministério Público do Trabalho resgataram 98 trabalhadores de condições semelhantes à escravidão nas obras da Usina Salto do Rio Verdinho, no interior de Goiás, um empreendimento de responsabilidade da Votorantim Energia que faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. "Os funcionários trabalhavam para uma empresa terceirizada e desmatavam a área da usina. Eles foram privados de camas e banheiros e não recebiam salários, sendo pagos por comida. Após a denúncia, a Votorantim pagou as dívidas com os trabalhadores, que foram transportados para as suas cidades de origem." Além dessa, na obra de Jirau, em Rondônia, também foram encontrados mais trabalhadores em regime de escravidão. Ao todo foram resgatadas 38 pessoas arregimentadas no Estado do Maranhão (em Parnarama) para trabalharem para a Construtora BS, em Jacy Paraná. "A fiscalização constatou que a arregimentação ocorreu de forma irregular e que a empresa mantinha os obreiros alojados em condições degradante, contrárias às normas de proteção à saúde e segurança do trabalho." Conforme divulgado, a Construtora BS, que presta serviço ao consórcio que constrói a Usina Hidrelétrica de Jirau e executa obras de construção da nova Vila Mutum, para onde serão transferidos as famílias que residem no local onde será formado o lago da usina, recrutou os trabalhadores através de “gatos” (pessoas que intermediam as contratações mediante pagamento pelo trabalhador) com a promessa de receberem salários entre R$ 650 a R$ 1.200,00, mas na carteira de trabalho foi anotado apenas um salário mínimo. A operação foi iniciada no sábado (2/9)e aconteceu a partir de uma ação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com apoio da Polícia Federal (PF). FONTE: Enviado por Cândido Cunha para Notícias da Panamazônia e disponível em: www.candidoneto.blogspot.com

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