31 de jan. de 2012

Publicações revelam situação em UCs no Amazonas, Rondônia e Pará

Estudos avaliaram se as 156 unidades de conservação (UCs) presentes nos estados, cerca de 56 milhões de hectares, estão cumprindo seu objetivo de conservação da natureza, se têm um planejamento efetivo, se estão vulneráveis ou sofrendo ameaças, e ainda se possuem recursos suficientes.

Para o estudo, foi utilizado o método de pesquisa Rappam/Foto: Divulgação

O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a WWF-Brasil lançaram três publicações com o resultado da avaliação da gestão das unidades de conservação de três estados Amazônicos brasileiros, Amazonas, Pará e Rondônia. Os estudos avaliaram se as 156 unidades de conservação (UCs) presentes nos estados, cerca de 56 milhões de hectares, estão cumprindo seu objetivo de conservação da natureza, se têm um planejamento efetivo, se estão vulneráveis ou sofrendo ameaças, e ainda se possuem recursos suficientes.

Para a avaliação da gestão dessas áreas protegidas, foi utilizado o método Rappam, desenvolvido pela própria rede WWF. A sigla, em inglês, significa Avaliação rápida e Priorização da Gestão de Unidades de Conservação. De acordo com responsável pelo estudo, a analista de conservação do WWF-Brasil, Mariana Ferreira, "apesar de importância biológica alta e planejamento adequado, as unidades de conservação avaliadas têm menores índices de desempenho em insumos, como recursos financeiros e humanos, e processos, como a elaboração de planos de manejo". Em uma análise geral, essa realidade compromete o alcance dos resultados e valores totais de efetividade das UCs.

O estudo deverá servir para auxiliar o Programa de Trabalho para as Áreas Protegidas, da Conservação sobre Diversidade Biológica (CDB), que determina aos países signatários a implantação de avaliações da efetividade de gestão de seus sistemas de áreas protegidas até 2020. Além das unidades do Pará, Amazonas e Rondônia, a parceria entre o ICMBio e a WWF também avaliou a gestão das unidades de Mato Grosso, São Paulo, Amapá e Acre - além das avaliações de unidades de preservação federais. No total, cerca de 80% das unidades brasileiras (estaduais e federais) foram analisadas.

- Confira o estudo do Amazonas, do Pará e de Rondônia-

FONTE: EcoD

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