Meta é proteger 84 milhões de hectares até 2015. Os R$ 60 milhões reservados para o projeto serão geridos pelos estados, para melhor atender às prioridades locais
A criação de 24 milhões de hectares de novas áreas protegidas no bioma Amazônia e a importância das Unidades de Conversação para ampliar esse número foram destacadas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nesta quarta-feira (21/03). Ela participou, na sede do Instituto Chico Mendes, em Brasília, da liberação de recursos para o Plano de Investimento para o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que prevê aporte de R$ 60 milhões no período 2012/2013.
"A primeira fase foi muito bem sucedida, resultando em 24 milhões de hectares de novas áreas protegidas", destacou a ministra. Na sua avaliação, o resultado é fundamental para se alcançar a meta da segunda fase do Programa, de 60 milhões de hectares protegidos até 2015. Para isso, na primeira etapa do Arpa foram investidos US$ 115 milhões. O aporte total da segunda fase está estimado em US$ 121 milhões.
A ministra salientou a importância de consolidar as áreas já protegidas, fortalecendo as parcerias com os governos estaduais. "Pela primeira vez, estamos alocando recursos para os estados fortalecerem as unidades de conservação e ampliar, localmente, as áreas protegidas", afirmou. Com isso, os R$ 60 milhões anunciados para investimento em 2012/2013 serão geridos de forma descentralizada pelos estados, de acordo com as necessidades e prioridades locais.
O Arpa é o maior programa de conservação de florestas tropicais do mundo. Lançado em 2002 no âmbito do Governo Federal sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, conta com parceiros financeiros instituições internacionais como o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), KfW (Banco Alemão de Desenvolvimento) e Fundação Mundial para a Vida Selvagem (WWF).
FONTE: Texto de Sophia Gebrim, de 21/03/2012, divulgado pela ASCOM do MMA, aqui.
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