26 de abr. de 2016

Pará é o último colocado em ranking nacional de qualidade de ensino

O calor castiga alunos e professores da escola Sagrada Família: alunos estudam na área externa do local. (Foto: Bruno Carachesti/Diário do Pará)
O Pará amarga a última colocação no ranking nacional de qualidade de ensino. Na 27ª posição entre as unidades da Federação, o Pará não conseguiu incluir nenhum município entre os 500 que mais se destacaram no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira, que avalia as oportunidades educacionais de crianças e jovens de 0 a 17 anos nas cidades, considerando todas as redes municipais de ensino (público e privado).

O Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) engloba toda a educação básica - da infantil ao ensino médio e considera a qualidade da formação dos professores nas escolas, a média de hora aula por dia, a experiência dos diretores no cargo e o atendimento na rede de educação infantil. Em uma análise de 0 a 10, o Pará obteve 3,5, a menor nota do país. Entre as capitais, Belém também ficou em último lugar, com média de 3,5, está na 4.489º posição, entre 5.245 municípios analisados.

Entre as demais cidades que compõem a Região Metropolitana de Belém (RMB), a situação só piora: Ananindeua é a 4.275ª no ranking nacional, com nota 3,6; Marituba na 4.905ª posição, com nota 3,2; Benevides na 4.357ª e nota 3,6; Castanhal na posição 4.351º e nota 3,6; Santa Izabel do Pará na 4.490ª posição com nota 3,5; e Santa Barbara do Pará na 4.846ª colocação com nota 3,3.

OPORTUNIDADES

O índice classifica os municípios e estados do País de acordo com sua contribuição para o sucesso educacional dos cidadãos. O resultado é um ranking que elege os lugares com mais e menos oportunidades em educação básica. Para o professor Beto Andrade, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), o resultado do IOEB mostra a realidade da educação no Pará. “Ou o governo se responsabiliza e coloca em prática uma verdadeira política educacional ou os alunos paraenses estarão condenados a um genocídio educacional”, diz Andrade 

FONTE: Texto de Luiza Mello/Diário do Pará, disponível também aqui.

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