Os assentamentos de reforma agrária responderam por 22,78% dos desmates registrados em 2009 na Amazônia, apontaram os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O ritmo de corte de árvores nos assentamentos caiu, mas não na mesma proporção da queda do desmatamento medido em toda a Amazônia, avaliou o Inpe.
A associação entre assentamentos e devastação florestal foi objeto de crise no governo em 2008. Recém-empossado no Meio Ambiente, o então ministro Carlos Minc divulgou lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia - os seis primeiros colocados eram assentamentos federais.
Balanço do Incra indica que pouco mais de um entre quatro projetos de assentamento tem licença ambiental. Dos 6.878 assentamentos, 1.848 têm licença. Parte do passivo ambiental dos assentamentos foi compensada recentemente pela criação de unidades de conservação. Agora, o Incra prepara plano para monitorar os assentamentos e implementar uma rotina de diagnóstico dos projetos.
FONTE: O Estado de S.Paulo, disponível aqui.
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