Um grupo de ambientalistas se prepara para criar a primeira escola online de ativismo ambiental, desde fevereiro de 2011. Um curso básico já foi formulado e será ministrado a princípio, em São Paulo, Brasília e Manaus. Além das aulas pela internet, haverá também imersões presenciais durante uma semana.
"Nossos pilares são a cultura de paz e a sustentabilidade", afirmou Marcelo Marquesini, coordenador geral do curso e ex-integrante do Greenpeace, ao jornal O Estado de São Paulo. O projeto conta com o apoio de 15 entidades, a exemplo do Instituto SincroniCidade para a Interação Social e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Plano internacional
No plano internacional, a organização global Avaaz é uma das maiores iniciativas de ativismo na internet. O projeto, que tem sua sede em Nova York, funciona colaborativamente em quatro continentes e em 14 idiomas.
O Brasil e a França são os países que mais possuem membros na entidade, com aproximadamente 1,3 milhão de colaboradores. Para aderir à campanha os interessados devem se cadastrar por meio do endereço eletrônico http://www.avaaz.org/po/.
Segundo a ativista Brianna Cayo Cotter, responsável pela divulgação da ONG, só a web é capaz de mobilizar tanta gente a ponto de realmente obter mudanças.
Reconhecimento e potencial de mobilização da internet
Recentemente 500 mil pessoas aderiram via internet, em apenas 48 horas, uma carta dirigida à presidente Dilma Rousseff contra o "esvaziamento" do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados (no total, foram mais de 700 mil signatários). "O mundo precisa que o Brasil seja um líder mundial no segmento.", enfatizou Brianna, que completou que o movimento "é uma ética de interdependência global e as causas ambientais são surpreendentemente populares, no Brasil e no mundo.”
O Greenpeace é considerado um exemplo de mobilidade online. A organização possui site, blog e contas no Facebook, no YouTube, no Flickr, e no Twitter. "Além disso, usamos ferramentas de transmissão ao vivo de eventos e protestos", acrescentou Eduardo Santaela, coordenador de assuntos de internet da organização.
De acordo com Santaela, a organização lançou petições via e-mail com o objetivo de incentivar os seguidores a enviarem mensagens de protesto e pedindo que o conteúdo fosse compartilhado. Outra estratégia é apresentar suas campanhas antes para formadores de opinião – em geral blogueiros. A entidade também incentiva debates em sites públicos e privados.
"No Brasil, não foram as entidades que começaram a usar a internet, mas a rede que se desenvolveu a partir de uma exigência de articulação da sociedade civil", assegurou o ativista Roberto Smeraldi, presidente da entidade Amigos da Terra, que trabalha pela proteção da Amazônia.
Smeraldi utilizava recursos pioneiros de contato eletrônico, algo rudimentar, como o emprego de caixas de som no escritório do correio de Altamira, no Pará, para viabilizar o contato com tribos indígenas, antes da internet.
Para o presidente da ONG Repórter Brasil, jornalista e professor Leonardo Sakamoto, a internet não é apenas um meio de divulgação e informação. É, sobretudo, um veículo para a articulação entre pessoas e instituições.
FONTE: Eco Desenvolvimento
"Nossos pilares são a cultura de paz e a sustentabilidade", afirmou Marcelo Marquesini, coordenador geral do curso e ex-integrante do Greenpeace, ao jornal O Estado de São Paulo. O projeto conta com o apoio de 15 entidades, a exemplo do Instituto SincroniCidade para a Interação Social e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
Plano internacional
No plano internacional, a organização global Avaaz é uma das maiores iniciativas de ativismo na internet. O projeto, que tem sua sede em Nova York, funciona colaborativamente em quatro continentes e em 14 idiomas.
O Brasil e a França são os países que mais possuem membros na entidade, com aproximadamente 1,3 milhão de colaboradores. Para aderir à campanha os interessados devem se cadastrar por meio do endereço eletrônico http://www.avaaz.org/po/.
Segundo a ativista Brianna Cayo Cotter, responsável pela divulgação da ONG, só a web é capaz de mobilizar tanta gente a ponto de realmente obter mudanças.
Reconhecimento e potencial de mobilização da internet
Recentemente 500 mil pessoas aderiram via internet, em apenas 48 horas, uma carta dirigida à presidente Dilma Rousseff contra o "esvaziamento" do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados (no total, foram mais de 700 mil signatários). "O mundo precisa que o Brasil seja um líder mundial no segmento.", enfatizou Brianna, que completou que o movimento "é uma ética de interdependência global e as causas ambientais são surpreendentemente populares, no Brasil e no mundo.”
O Greenpeace é considerado um exemplo de mobilidade online. A organização possui site, blog e contas no Facebook, no YouTube, no Flickr, e no Twitter. "Além disso, usamos ferramentas de transmissão ao vivo de eventos e protestos", acrescentou Eduardo Santaela, coordenador de assuntos de internet da organização.
De acordo com Santaela, a organização lançou petições via e-mail com o objetivo de incentivar os seguidores a enviarem mensagens de protesto e pedindo que o conteúdo fosse compartilhado. Outra estratégia é apresentar suas campanhas antes para formadores de opinião – em geral blogueiros. A entidade também incentiva debates em sites públicos e privados.
"No Brasil, não foram as entidades que começaram a usar a internet, mas a rede que se desenvolveu a partir de uma exigência de articulação da sociedade civil", assegurou o ativista Roberto Smeraldi, presidente da entidade Amigos da Terra, que trabalha pela proteção da Amazônia.
Smeraldi utilizava recursos pioneiros de contato eletrônico, algo rudimentar, como o emprego de caixas de som no escritório do correio de Altamira, no Pará, para viabilizar o contato com tribos indígenas, antes da internet.
Para o presidente da ONG Repórter Brasil, jornalista e professor Leonardo Sakamoto, a internet não é apenas um meio de divulgação e informação. É, sobretudo, um veículo para a articulação entre pessoas e instituições.
FONTE: Eco Desenvolvimento
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