Cidades do mundo inteiro se reuniram nos dias 20 e 22 deste mês para se posicionarem contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). A ação fez parte do Dia Internacional da Ação em Defesa da Amazônia, organizado pelo Movimento Brasil pela Vida nas Florestas e Xingu Vivo para Sempre, Frente Pró-Xingu, entre outras organizações.
Participaram das manifestações 11 cidades do Brasil e cerca de 20 cidades em 16 países, entre eles, os Estados Unidos, a Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, o Irã, a Turquia e a Austrália. Todas as manifestações aconteceram em frente às embaixadas e consulados brasileiros.
Este ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou que o Brasil suspendesse as obras da usina. Outras entidades estrangeiras com forte influência opinião pública internacional, como Amazon Watch e Anistia Internacional criticam a obra.
No Brasil, a obra já rendeu 13 ações de contrárias do Ministério Público, entre elas uma que questiona a constitucionalidade do processo que autorizou a obra. O Congresso Nacional, em julho de 2005, autorizou o Executivo a fazer “o aproveitamento hidroelétrico” de Belo Monte, mas sem ouvir as comunidades indígenas afetadas, como prevê o Artigo 231 da Constituição Federal.
As manifestações continuaram nesta quinta-feira (25) com o “ato mundial em 140 caracteres”. No decorrer do dia, os usuários do twitter puderam utilizar as hashtags #BeloMonteNao e #PareBeloMonte para divulgar os impactos ambientais e sociais da obra e pedir a paralisação do megaempreendimento.
FONTE: Amazônia.org.br
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