No dia 30 de janeiro de 2011, a Praça da República em Belém voltou a ser palco de mais uma manifestação contra a liberação da Licença “Parcial” de Instalação para a UHE de Belo Monte.
Organizado pelo Fórum da Amazônia Oriental (Rede FAOR) e o Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre, o Ato teve por objetivo denunciar junto a população que no ultimo dia 26 de janeiro, da mesma forma como foi feito nas hidrelétricas do Rio Madeira, o IBAMA concedeu uma Licença “PARCIAL” de Instalação, contrariando o procedimento definido na legislação ambiental brasileira.
Para Dion Monteiro do Comitê “O descaso do governo federal, intencionando beneficiar a indústria barrageira e aqueles que financiaram suas campanhas eleitorais, faz com que este avance sobre tudo e sobre todos, os povos da Amazônia. Monteiro lembra ainda que os Amazônidas juntamente com seus aliados, “continuarão resistindo a implantação de um modelo de desenvolvimento que historicamente tem exaurido os recursos naturais da região, não deixando nada de positivo, ao contrario, deixando como presente apenas praticas de trabalho escravo e a destruição dos recursos e modos de vida das populações originarias e tradicionais da Amazônia.”
Belo Monte – O Belo do Destruir
Paralelo ao Ato contra a liberação da Licença Parcial, aconteceu o lançamento do livro “Belo Monte – O Belo do Destruir” do poeta cordelista João de Castro. Para Castro “não podemos nos deixar levar pela cultura do milhão. A desculpa de que Belo Monte vai levar desenvolvimento a Altamira, esta fazendo com que muitas pessoas fechem os olhos para os danos ambientais que a obra vai provocar.”
João de Castro espera ainda que seu livro possa ajudar as pessoas leigas a entender melhor os males que Belo Monstro pode causar.
FONTE: Movimento Xingu Vivo para Sempre
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