8 de jun. de 2009

Carta publicada na Folha de São Paulo, 5 de junho de 2009 sobre as hidrelétricas no Tapajós

"As áreas protegidas hoje em dia no Brasil são sujeitas a ser moeda de troca. Quando atrapalham interesses políticos e econômicos, parece que é o setor elétrico que decide, na conta final, o seu destino. Realizaram uma troca complicada nesta semana para agradar ao governador da Rondônia e liberar a licença da usina Jirau no rio Madeira. As sete novas hidrelétricas sendo projetadas na bacia do rio Tapajós inundariam mais de 1.000 km2 de áreas protegidas na Amazônia, inclusive partes de dois parques nacionais e uma reserva indígena. Criar parques? Somos a favor. Mas não podemos nos iludir de que a proteção a esses focos de diversidade biológica e cultural seja "permanente"." GLENN SWITKES, diretor do Programa na Amazônia, da ONG International Rivers (São Paulo, SP) Glenn em visita à Comunidade de São Luiz do Tapajós, em maio 2009

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