Iniciou hoje (19), em Brasília, no Bay Park Hotel, a 2ª Oficina Setorial de Comunidades Locais: Diálogos Sobre a Biodiversidade. Organizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o apoio do GTA na mobilização das comunidades tradicionais da Amazônia, o evento terá duração de três dias e mais de 60 lideranças presentes. A oficina é parte integrante da série Diálogos sobre Biodiversidade: construindo a estratégia brasileira para 2020, projeto organizado para promover consultas públicas a diferentes setores da sociedade com o objetivo de coletar contribuições para a construção de um plano nacional de biodiversidade. A estratégia consiste na realização de quatro oficinas: Oficina de Qualificação Básica do Setorial de Populações Tradicionais da Amazônia, Encontro Setorial, Oficina Preparatória e a Oficina do Encontro Global.
A idéia central é definir as metas para biodiversidade que foram aprovadas pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da Organização das Nações Unidas (ONU) no intuito de alcançar resultados efetivos em conjunto com os demais países signatários da Convenção que, durante a Rio-92, se comprometeram a diminuir de forma significativa suas taxas de perdas de biodiversidade.
De acordo com Raimundo Francisco, Coordenador Regional de Tefé, “A oficina tem grande importância para nós, pois assim podemos consolidar um plano de meta que possa, além de dar uma direção dentro da questão da biodiversidade visando a Rio+20, também oferecer uma melhor qualidade de vida para as populações tradicionais da Amazônia que são aquelas que verdadeiramente lutam pela permanência da floresta em pé e as primeiras a sofrerem com os impactos ambientais gerados pela destruição da biodiversidade. É neste sentido, inclusive, que enfatizo o papel da Rede GTA por congregar de fato todos os atores e por ser um porta voz das pessoas que necessitam ter acesso aos recursos de políticas públicas”.
A iniciativa do projeto Diálogos sobre Biodiversidade: construindo a estratégia brasileira para 2020 é uma parceria Ministério do Meio Ambiente, União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), WWF-Brasil e do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ).
FONTE: Ascom GTA.
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